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Evangelikando
Não olho para as circunstâncias
Ao longo da história da natação houve homens e mulheres que sempre foram admirados, como Michael Gross. Apelidado de “albatroz”, foi campeão nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 100m e 200m de nado borboleta, com vários recordes mundiais.
Nos Jogos seguintes, em Seul, de início ele perdeu a final dos 100 m. Muitos disseram que ele estava acabado, que já não servia para tal competição. Michael demonstrou que seus críticos estavam redondamente enganados ao obter, poucos dias mais tarde, amedalha de ouro nos 200 m de nado borboleta.
As pessoas são terríveis: em um momento nos elogiam e admiram, em outro nos odeiam.
Por quê? Qual a razão desta mudança? Só uma: o pecado dahumanidade; nosso pecado, porque eu e você teríamos feito o mesmo, não tenha nenhuma dúvida.
Jesus disse aos Seus discípulos: “Se isto fazem a mim, o que não farão a vocês?” Se pensamos que nossa vida pode ser melhor do que a do nosso Mestre estamos enganados: se a Ele perseguiram, farão o mesmo conosco.
Muitas vezes nos preocupamos sem motivo porque não aprendemos a viver independente das circunstâncias. Dói-nos quando nos rejeitam e nos sentimos bem quando nos admiram. E isto não é sábio nem sequer correto. Devemos aprender a tratar o sucesso e o fracasso como dois impostores que querem influenciar nossa vida. Se os que nos elogiam ou nos criticam têm algum podersobre nós, na verdade temos que nos lamentar.
Deus nos diz que devemos aprender a ter alegria independente das circunstâncias. Temos um exemplo admirável em Jesus: Ele foi o mesmo quando o queriam tornar rei e quando o desejavam crucificá-lo. Ele soube seguir, amando Seus amigos, e Seus inimigos.
Com o Senhor foi assim: num curto espaço de tempo, os mesmos que queriam fazer dele um rei, quiseram crucificá-lo. Quando Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém, todos o aclamavam e gritavam: “Bendito o que vem em nome do Senhor!” Todos lançavam palmas aos Seus pés e, alguns até lançavam ao chão seus próprios mantospara que o jumentinho montado pelo Senhor não pisasse na terra.
Queriam fazê-lo rei! Dariam sua vida por Ele se fosse necessário! Era a pessoa que mais admiravam e todos o seguiam pelo caminho.
Dias mais tarde, a mesma multidão gritava tanto que o governador quase não podia falar. Mas agora não queriam que Jesus fosse seu rei, queriam matá-lo. Agora não lançavam seus mantos ao chão, mas arrancavam o manto dele para deixá-lo nu. Já não estavam mais dispostos a dar suas vidas por Ele, mas gritavam para que Ele fosse crucificado e que em Seu lugar fosse libertado um malfeitor.
Fonte: Jogada Perfeita







